Sediado no Porto, o atelier Complot surge na consequência natural do trabalho que Miguel César Pereira e Vera Pereira Lopes têm vindo a realizar em conjunto na área da arquitectura.

Com foco na concepção e organização espacial, a Complot proporciona um serviço multidisciplinar, acompanhando o cliente do início ao fim da obra. O estúdio desenvolve projectos de diferentes escalas e usos, práticas que transitam entre identidade, imagem, objectos, interiores e edifícios.

A singularidade inerente a cada projecto, faz com que a Complot tenha uma filosofia criativa única, em que os espaços vão de encontro à pretensão do cliente mas sempre com uma marca de autenticidade muito própria, resultado de viagens, vivências e experiências – inspirações constantes no trabalho dos seus autores.

Miguel César Pereira

Porto, 1985. Descobriu o gosto pela arquitectura desde muito novo. Não era de estranhar encontrá-lo à porta da loja do avô na baixa portuense, a olhar para as fachadas de azulejos e a imaginar os tectos trabalhados que se ocultavam no interior. O percurso de formação era então bastante claro. Frequentou a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (2011) e a E(ad) – Escuela de Arquitectura y Diseño de la Universidad Católica de Valparaíso (Chile 2009/10). Viajar pela América do Sul mudou a sua vida, e é nas viagens pelo mundo que traz inspiração para os seus projetos.

Assume-se como um ávido coleccionador de objectos com história. A sua perspicácia leva-o a descobrir pequenas preciosidades, nos locais mais inesperados. Gosta de olhar para o passado para poder construir o futuro, e tem um talento nato para conjugar materiais e cores.

Poderá dizer-se que o Santiago, fiel companheiro de quatro patas, é o membro honorário da Complot. O seu posto de preferência é no jardim do estúdio, a apanhar longos banhos de sol.

Vera Pereira Lopes

Santa Maria da Feira, 1983. É uma perfeccionista por natureza. Aceita sempre um bom desafio e é na arquitectura que se sente realizada. Formou-se como arquitecta pela UM – Universidade do Minho (2006) e o je ne sais quoi foi-lhe dado na École d’Architecture de la Ville & des Territoires à Marne-la-Vallée (Paris, 2004/05). Foi a Ville Lumière que lhe despertou a sensibilidade para a composição e olho para o detalhe, a par com um gosto muito natural para cálculos e números.

Ainda que trabalhe na cidade, não troca por nada a tranquilidade da vida no campo. Não se deixem levar pela sua aparente calma e discrição, pois a sua vivacidade prevalece desde muito pequena.